Geração Y e a Fantástica Fábrica de Chocolate


De acordo com um post da HSM

Geração Y: 73% em 2025

Em 2025, 73% da força de trabalho no Brasil será constituída por pessoas da Geração Y, os nascidos nas décadas de 1980 e 1990

De acordo com DeAnne Aguirre, sócia sênior da Consultoria Internacional Booz & Company

A motivação da Gen Y é:

“o primeiro motivador, e o mais importante, é ter colegas com quem se gosta de trabalhar. Igual ou mais importante que o salário é a possibilidade de se ter muitas experiências diferentes. Para a Geração Y, progredir não é subir numa escada, mas aprender a fazer coisas novas. Ter uma jornada flexível gera mais motivação que o dinheiro, uma vez que não separam o que fazem no trabalho do que fazem fora do trabalho. Vivem uma mistura de tudo isso em tempo integral”.

Assim, Deanne lembra que os Y “não se preocupam com horários e recusam-se a bater ponto na entrada e na saída: trabalham o tempo todo. Julgam, também, da maior relevância, ter um impacto positivo na comunidade ou na sociedade por meio do trabalho. Preferem servir a marcas que fazem o bem e sempre escolherão, entre duas oportunidades de trabalho, a que pontificar por esse compromisso”.

E fala da componente universal dos Y: “Um em cada três dos amigos mais próximos de alguém da Geração Y tem uma origem étnica diferente da sua. Na pesquisa que realizamos em todo o mundo e com centenas de empresas constatamos que 78% dos Ys sentem-se totalmente confortáveis trabalhando com pessoas de qualquer lugar do mundo. Em pesquisas com as gerações anteriores, esse percentual não ultrapassava  27%… E todos eles, ao contrário do que se diz e se comenta, pretendem começar e terminar numa mesma empresa, desde que sejam submetidos permanentemente a novos desafios, ou seja, serão fiéis e leais onde a mudança permanente seja a única componente fixa.

Bom, de acordo com a definição do blog, eu sou considerada Geração Y, assim sendo tenho muita propriedade para falar se está certo ou não!

E acho tudo bem coerente, aliás, é tudo verdade! A gente trabalha o tempo todo, pq descobrimos que trabalho também faz parte da vida e deve ser legal!

No trabalho temos que ter amigos de verdade, e não “colegas de trabalho”. Uma vez estávamos fazendo uma dinâmica com vários gerentes, coordenadores e analistas. Não lembro exatamente o contexto, mas disse que era essencial nós termos amigos no trabalho, pois quando o trabalho é feito entre amigos tudo é mais fácil, imediatamente uma das gerentes pulou no meu pescoço falando que era um absurdo, e nós nunca poderíamos trabalhar somente com amigos, e respondi: PQ???

Não lembro o que ela respondeu, mas foi quase um “Pq sim Zequinha!!!”.

A questão é que existem alguns paradigmas que estão sendo quebrados, e se não estão irão ou se não irão, deveriam!

Aí, volto no título do Post! A Fantástica Fábrica de Chocolates me faz refletir em muitos aspectos, principalmente organizacionais, acho uma fábula linda com várias lições a serem aprendidas.

Quem são os Oompa-Loompas ?

Oompa-Loompas são pigmeus na obra fictícia de Roald Dahl e também nas adaptações A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005). Eles vêm da Loompalândia e são as únicas pessoas que trabalham na fábrica de Willy Wonka, acabando com o risco de espionagem industrial. Eles têm cerca de trinta centímetros e têm entre seus alimentos preferidos o cacau.

Para cada um dos garotos que vão saindo da fábrica, os Oompa-Loompas fazem uma canção. Cada canção combina com a personalidade dos personagens, Augustus, Violet, Veruca e Mike.

 Fazendo então a ponte entre Oompa Loompas e Gen Y!

Os Oompa-Loompas trabalham com algo que amam (Cacau) e recebem em troca algo que amam(Cacau). A Gen Y também.

Os Oompa-Loompas são da Loompalândia mas se dão super bem nos EUA.

Eles têm apenas 30cm de altura, às vezes são substimados, mas fazem de tudo na Fábrica de Chocolates, e sempre no maior estilo colaborativo e muito animado! Você provavelmente acha todos eles iguais, mas não são não, muito pelo contrário, cada um tem uma personalidade bem distinta do outro.

O sr. Wonka  não se preocupa mais com espionagem industrial, pois os Oompa-Loompas se preocupam muito mais com o impacto positivo de suas ações na comunidade do que os seus ex-funcionários!!!

Bom, pensando no futuro: o sr. Wonka estava procurando um substituto, e trouxe alguns candidatos para serem testados na fábrica, os que faziam alguma besteira eram levados pelos Oompa-Loompas para fora da fábrica com uma canção e uma dancinha engraçada!!!

Ahá…quer apostar como será a sua empresa com a Gen Y!!! Assista a fantástica fábrica de chocolates!!!!

12 comentários

  1. Muito louco, mas muito legal !

    Apesar de ser pré Y, credo que velho ! Também acredito que no trabalho temos que buscar por colegas duradouros, amigos se possível. Mas é duro ter que lidar com decisões que impactam a vida dos outros, e aí a poesia perde a rima.

    Mas, como aprendi com um cineasta que andou dando umas aulas de Final Cut, Premiere e After Efects para uma certa blogueira oriental:

    Em terra sem pão, ninguém tem razão.

    Assim, o negócio é fazer pão quentinho todo dia, e cantar como os Oompa Lompas.

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  2. Muito bom, digamos que eu me encontrei em 100% com essa idéia, a filosofia do meu trabalho.
    Ainda posso dizer mais, adicionar no meu idel de trabalho: Fazer coisas que acreditamos que faça a diferença, não coisas só “por ser rotina” !

    A busca de novidades traz conhecimento e informação, e tambem aperfeiçoamento no seu proprio trabalho, aprende-se mais do que fazendo 500x a mesma coisa na linha de produção !

    Especialista é aquele que conhece de tudo um pouco, e se aperfeiçoa no que deve fazer na quele período, diferente do que todos pensam que especialista é o cara que só sabe fazer aquilo !

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  3. Olá Paty!!
    Muito bom seu artigo!!…tb fiquei pensando…
    O Sr. Wonka, pq ele não pegou um Oompa-Loompa para assumir o seu posto futuramente já que ele acredita tanto no potencial deles? Será que ainda existe uma resistência por parte da Gen X mesmo com tantos Y já assumindo posições de liderança? Vejo o exemplo da reunião que vc citou: “como assim ter amigos no trabalho?”… ainda é melhor ficar no quentinho do q apostar no que a gente já sabe q é bom???… :oP

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  4. Não entendi o lance do pão,mas tudo bem… Odeio esse papinho de geração Y, todo mundo fala fala mas pouquíssimas líderes estão dispostos a entender a galerinha nova,aliás estava com você nessa mesma reunião e se a gente for pensar depois de toda nossa jornada desde então o que sobrou de tudo aquilo??? Os amigos, não é a toa que estamos todos aí um apoiando o outro, essa história que não dá pra só trabalhar com amigo é balela mano, depois de bater a cabeça aprendi: é com os amigos que quero trabalhar!

    Saudade de todos vocês =D

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  5. Paty,

    Essa foi na mosca! mas tenho um G R A N D E problema: não nasci entre 80/90, mas de resto, bate em cima! acordo pensando no trabalho e enquanto durmo, sonho com a BV!

    O pessoal da BV é o time mais ligado que vi, em tudo bate com o que vc colocou ai… A preocupação em fazer a diferença é mt legal, bem como a preocupação com os aspectos sociais! Traballhar com td os assuntos e de todos as formas é o nosso default.

    Mas me incomoda o tal grande problema que coloquei ai em cima, pois a diferença é bem grande! será que seria pretensão minha ou eu deveria ter nascido 24 anos depois? 😦

    Humm… tenho de pensar a respeito, que encucação…

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  6. Adorei o post, Paty! =D
    Sabe que não consigo me imaginar trabalhando sem amigos comigo. Quando saí da Abbott nem fiquei triste… deixei alguns colegas, mas não tinha amigos.
    Amigos + desafios é a combinação master! Adoro ter que pensar “Caraca como vou fazer isso?” e correr para os amigos do trabalho e dizer ” Gente, vamos pensar em algo master ultra legal!”. O problema é qdo as coisas não caminham porque alguém empaca! hahaa

    Saudades de você e dos cafés no Kyukei!

    Bjos

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