Você pode até pensar que aquele cara mala do trabalho acorda todos os dias para fazer a vida dos outros um grande e enorme inferno!
Mas, vendo hoje o episódio de Glee (sim! eu a-do-ro Glee!) tive um momento de epifania com a personagem Rachel.
Ao final do capítulo, ela ganha um prêmio dos colegas por ser a que mais se empenhou na conquista do prêmio.
E o discurso final é sobre como ela estava se sentindo especial por ter o apoio dos amigos.
E não é que é piegas, mas é verdade!
No final das contas, as pessoas fazem o que fazem, não por dinheiro, não por fama, nem mesmo por poder.
Mas por uma busca louca de se sentirem especiais e queridas!
Pô, todo mundo quer ser parte do grupo! Da turminha! Tem coisa mais desagradável do que ser colocado de lado? De ser o mala que ninguém quer almoçar?
Eu não conheço ninguém que queira ser assim!
Logo, tudo o que eu vejo de maluquices no dia a dia, se justifica por uma necessidade enorme de aceitação!
Esta palestra do Oscar Motomura (é velha, tá! sorry) fala sobre isso…e hoje eu entendo melhor…
E a melhor parte é:
Perguntamos para o Arno: Ok, Arno (prêmio Nobel de Física), mas como você motiva alguém que ganhou até prêmio nobel??? E ele respondeu: Eles podem ter ganho todas as medalhas, inclusive o prêmio nobel, mas continuam sendo seres humanos e precisam de RECONHECIMENTO!!!
Depois ele comenta que o Arno é extremamente generoso nos elogios! Não é que o cara é mega esperto!
Vocês já repararam que quando alguém faz algo legal e recebe um elogio sincero, o rosto se ilumina, o peito infla, os cabelos ficam esvoaçantes como se houvesse um ventilador imaginário! Adoro receber elogios sinceros (reforço os sinceros, elogios com invejinha passo longe) e adoro dar elogios sinceros! É muito legal ver as pessoas se sentindo reconhecidas.
E depois o Oscar fala que para tangibilizar o elogio, o Arno entrega um presente, tipo uma barra enorme de chocolate suiço!
Verdade pura! Tem coisa mais legal do que ganhar uma boberinha de presente por ter feito um trabalho legal???
Ok, talvez tenha: maior salário, promoção, etc etc etc…mas esses pequenos “elogios” tangibilizados fazem diferença na rotina.
É tipo, Condicionamento de Pavlov!!! Dá a patinha! Bom garoto! Ganha um biscoito Scoob!